alma
acalma
alada
amálgama
alimenta
assanha
anárquica
alma
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
concepção
quando penso em morrer
narrativa me dou
pra poder me entregar
postergar meu viver
um instinto restou
lapidar toda escrita
história inscrita
a vir me salvar
me salvar
areia do mar
o guisado levou
a ladeira o altar
nesse barco que eu vou
cede
concede
concebe a paz estampada nas noites de odor
vele
revele
impele na carne as palavras contidas no amor
narrativa me dou
pra poder me entregar
postergar meu viver
um instinto restou
lapidar toda escrita
história inscrita
a vir me salvar
me salvar
areia do mar
o guisado levou
a ladeira o altar
nesse barco que eu vou
cede
concede
concebe a paz estampada nas noites de odor
vele
revele
impele na carne as palavras contidas no amor
delicadeza
não preciso mais fugir
a dormência faz sentir
divino amor
a alma em flor
o esplendor traz
delicadeza em cor
vôo instinto a imprimir
a demência faz parir
o criador
concreta dor
o redentor faz
sorver a essência expor
não preciso mais ferir
a ausência faz sentir
presença ardor
corpo em vigor
no teu calor jaz
a renascença o autor
a dormência faz sentir
divino amor
a alma em flor
o esplendor traz
delicadeza em cor
vôo instinto a imprimir
a demência faz parir
o criador
concreta dor
o redentor faz
sorver a essência expor
não preciso mais ferir
a ausência faz sentir
presença ardor
corpo em vigor
no teu calor jaz
a renascença o autor
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
paz
experiências emocionais avassaladoras
extremos de mim aos berros
anjos e demônios a conduzir cardíaco
amoníaco às entranhas corroem verbos
ecos alucinados
imagens mentais distorcidas
cheiro de morte exalam aos poros
corpo insano em dor dilacera
consome em chama, clama, drama, conclama
arde queima disserta
alarde
pacifica
liberta
extremos de mim aos berros
anjos e demônios a conduzir cardíaco
amoníaco às entranhas corroem verbos
ecos alucinados
imagens mentais distorcidas
cheiro de morte exalam aos poros
corpo insano em dor dilacera
consome em chama, clama, drama, conclama
arde queima disserta
alarde
pacifica
liberta
domingo, 13 de setembro de 2009
expansão
som singular do ser
silêncio tímpano aguça
degusta entranhas ocultas
depura compreender
sensores criação fecundam
partilham revolução saber
inundam conspiração instauram
eterno subverter
vasculhar interna dimensão
libertar criatura conter
mover universo expansão
eclosão expulsa reter
silêncio tímpano aguça
degusta entranhas ocultas
depura compreender
sensores criação fecundam
partilham revolução saber
inundam conspiração instauram
eterno subverter
vasculhar interna dimensão
libertar criatura conter
mover universo expansão
eclosão expulsa reter
conspiração
compartilhar move universo conspira.
inspira movimento unificador.
fusão nuclear diversidades insita.
germina gene pacificador.
inspira movimento unificador.
fusão nuclear diversidades insita.
germina gene pacificador.
fissura
cardíaco harmônico baliza. reverberação.
som oculto. concerto. rebento.
alimento placenta suga.
fissura. tormento.
epicentro criador. fermento.
momento agora. vive. chora. átimo rege.
dilacera projeção ilusória.
não-instante. não-existência. frustração.
outrora inexiste sensível perceber.
plenitude. sentimento. exercer.
existir.
ato consciente. extrato reflexivo. dimensão perceber.
todo instante exercido.
renascer.
som oculto. concerto. rebento.
alimento placenta suga.
fissura. tormento.
epicentro criador. fermento.
momento agora. vive. chora. átimo rege.
dilacera projeção ilusória.
não-instante. não-existência. frustração.
outrora inexiste sensível perceber.
plenitude. sentimento. exercer.
existir.
ato consciente. extrato reflexivo. dimensão perceber.
todo instante exercido.
renascer.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
pangea
pensamentos se conectam instantaneamente em escala planetária.
a revolução pulsa na mente. silenciosa, avassaladora, coletiva,
à margem do mainstream. lupas interplanetáreas a refletir centelhas neurais de cada ser. o estado pangea da terra é indelével.
a revolução pulsa na mente. silenciosa, avassaladora, coletiva,
à margem do mainstream. lupas interplanetáreas a refletir centelhas neurais de cada ser. o estado pangea da terra é indelével.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
soma
enaltecer
o que nos soma
experimentar
a brisa o mar
poder viver
o que nos toma
reverenciar
o que amar
voar além do sonho
que aguçou
olhar risonho
a despertar
o viço
entranho
pra beber tudo que receber
pra tecer a cadeia, a seiva que vem cintilar
pra saber tudo que esclarecer
pra poder refletir o sublime a vir nos tocar
o que nos soma
experimentar
a brisa o mar
poder viver
o que nos toma
reverenciar
o que amar
voar além do sonho
que aguçou
olhar risonho
a despertar
o viço
entranho
pra beber tudo que receber
pra tecer a cadeia, a seiva que vem cintilar
pra saber tudo que esclarecer
pra poder refletir o sublime a vir nos tocar
suspensão
vida
pra romper
o que a posse impor
siga
por prazer
mover o riso-amor
para fazer a mente alçar
livre infinito a criar
o ser expresso em luz
rara vontade a instigar
vivo rebento a eternizar
história aberta em nus
pra romper
o que a posse impor
siga
por prazer
mover o riso-amor
para fazer a mente alçar
livre infinito a criar
o ser expresso em luz
rara vontade a instigar
vivo rebento a eternizar
história aberta em nus
renascer
vivo comunhão
a me encarnar
sinto combustão
a me vibrar
sigo expressão
rito a externar
pulsos de paixão
reverberar
pra poder reviver
pra poder amar
pra poder reviver
som
pra poder refazer
pra poder calar
pra poder refazer
tom
pra poder reviver
pra poder amar
pra poder reviver
som
pra poder refazer
pra poder falar
pra poder refazer
tom
saber o mar
saber amar
saber o tom
a me encarnar
sinto combustão
a me vibrar
sigo expressão
rito a externar
pulsos de paixão
reverberar
pra poder reviver
pra poder amar
pra poder reviver
som
pra poder refazer
pra poder calar
pra poder refazer
tom
pra poder reviver
pra poder amar
pra poder reviver
som
pra poder refazer
pra poder falar
pra poder refazer
tom
saber o mar
saber amar
saber o tom
vital fusão
vamos ver no que vai dar
pra poder fazer amor
pra entender o que que há
entre o querer e o dispor
para amplificar a visão
para transpor barreiras
para orientar a missão
para expandir fronteiras
asas
palavras
sentido
criação dispara
o grito
instinto
gestação no ar
vamos arder
plena explosão
todo nascer
revelação
compreender
e perpetuar
o eterno ser
vital fusão
pra poder fazer amor
pra entender o que que há
entre o querer e o dispor
para amplificar a visão
para transpor barreiras
para orientar a missão
para expandir fronteiras
asas
palavras
sentido
criação dispara
o grito
instinto
gestação no ar
vamos arder
plena explosão
todo nascer
revelação
compreender
e perpetuar
o eterno ser
vital fusão
domingo, 6 de setembro de 2009
cocar
o coco corroendo o cocar
coletânia circunforme
circunflexa
coroa canonizada
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
colorido cabisbaixo cabisbunda
completando a circunferência celular
crânio cafrunxado comprimido
criptografado convergido
caçarola caça come cola
cacofonia coca-cola
cacofonia coca-cola
cacofonia coca-cola
coqueluche cabeçabola
conexão cabocla coaboca
civilização carnificina
concretude castradora
cocar em som
coletânia circunforme
circunflexa
coroa canonizada
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
carcará carcará
pega mata e come
colorido cabisbaixo cabisbunda
completando a circunferência celular
crânio cafrunxado comprimido
criptografado convergido
caçarola caça come cola
cacofonia coca-cola
cacofonia coca-cola
cacofonia coca-cola
coqueluche cabeçabola
conexão cabocla coaboca
civilização carnificina
concretude castradora
cocar em som
pulsão
tudo que possa crer
imagens vão brotar
frutos da intenção
seminar
olhos a estender
compreensão falar
atos a ebulir
todo lugar
todas as dimensões
fundidas vão plasmar
cronos revoluções
liberar
pólen de todo ser
universo a pulsar
luzes eterno som
refratar
pra conter a explosão
negar
pra conter a explosão
parir
inquietação clareia
inspiração na mão
versos em prosa e teia
repentes de solidão
pulso em poro e veia
escracho a intenção
enlaço que nem aldeia
primitivado estado instauro em meu ser
imagens vão brotar
frutos da intenção
seminar
olhos a estender
compreensão falar
atos a ebulir
todo lugar
todas as dimensões
fundidas vão plasmar
cronos revoluções
liberar
pólen de todo ser
universo a pulsar
luzes eterno som
refratar
pra conter a explosão
negar
pra conter a explosão
parir
inquietação clareia
inspiração na mão
versos em prosa e teia
repentes de solidão
pulso em poro e veia
escracho a intenção
enlaço que nem aldeia
primitivado estado instauro em meu ser
arrepio
sinto arrepio
quando me afaga
é um desvario
tudo se propaga
fico por um fio
você cara a cara
teu sorriso um rio
nascente em mim deságua
vou rever o que passou
pra mover a dor
que jaz no cais
e deixou meu corpo
paz
hoje sou capaz
de amar a cor e o som
sol regar
a infinita flor
o altar
a voz
que me ampara
sol regar
a infinita flor
o altar
a voz
que nos ampara
quando me afaga
é um desvario
tudo se propaga
fico por um fio
você cara a cara
teu sorriso um rio
nascente em mim deságua
vou rever o que passou
pra mover a dor
que jaz no cais
e deixou meu corpo
paz
hoje sou capaz
de amar a cor e o som
sol regar
a infinita flor
o altar
a voz
que me ampara
sol regar
a infinita flor
o altar
a voz
que nos ampara
inexatos sentidos
talvez o medo não seja
o sentimento adequado
para viver junto a meu lado
nesse momento abstrato de torpor
talvez o beijo não veja
o rudimento substrato
a eternizar o nu retrato
nesse alento caricato a compor
demência
dormência
clemência
imprudência
indecência
congruência
ausência
eloquência
sentidos inexatos a romper o corpo inerte
o sentimento adequado
para viver junto a meu lado
nesse momento abstrato de torpor
talvez o beijo não veja
o rudimento substrato
a eternizar o nu retrato
nesse alento caricato a compor
demência
dormência
clemência
imprudência
indecência
congruência
ausência
eloquência
sentidos inexatos a romper o corpo inerte
sábado, 5 de setembro de 2009
perfume de chuva
como é bom sentir perfume que a chuva traz
barulhinho bom produz
poluição desfaz
refrescar conduz
lembrança das férias em Iguaba
vontade de pisar em terra molhada
cheiro de mato que adentra aos poros
feito elixir da vida
que corre atrás das bolhas de sabão
em busca dos arco-íris que nelas habitam
enquanto dançam ao vento
livres, leves e soltas
gritam
Criação coletiva a partir de verso-tema de Alessandra Caruso postado no Facebook em 3 set 09 _ letra: Inaê Bressane _ Martim Ardaillon Simões _ Alexandre Castilho _ Arnaldo Oliveira Sousa _ Domingas Prata _ Eduardo Motta _ Tom Prata _ Julio Mauttone _ Júlia Lins _ Pedro Lins _ Roberto Pontes
barulhinho bom produz
poluição desfaz
refrescar conduz
lembrança das férias em Iguaba
vontade de pisar em terra molhada
cheiro de mato que adentra aos poros
feito elixir da vida
que corre atrás das bolhas de sabão
em busca dos arco-íris que nelas habitam
enquanto dançam ao vento
livres, leves e soltas
gritam
Criação coletiva a partir de verso-tema de Alessandra Caruso postado no Facebook em 3 set 09 _ letra: Inaê Bressane _ Martim Ardaillon Simões _ Alexandre Castilho _ Arnaldo Oliveira Sousa _ Domingas Prata _ Eduardo Motta _ Tom Prata _ Julio Mauttone _ Júlia Lins _ Pedro Lins _ Roberto Pontes
todo dia
todo dia é feriado
todo dia é santo
todo dia útil
todo dia pranto
planto idéias
artérias canto em cantos
ventos alados
todo dia é santo
todo dia útil
todo dia pranto
planto idéias
artérias canto em cantos
ventos alados
todo dia dois
por Shala Andirá e Roberto Pontes
todo dia é feriado
todo dia é santo
todo dia útil
todo dia pranto
planto idéias
artérias canto em cantos
ventos alados
todo dia
planto retratos
rezo terços
enterro o que é fútil
ressurjo o inútil
sussurro o que sangra
grito ao que é estanque
todo dia
reinvento idéias
canto artérias em cantos
ventos
prantos
todo dia planto
todo dia é feriado
todo dia é santo
todo dia útil
todo dia pranto
planto idéias
artérias canto em cantos
ventos alados
todo dia
planto retratos
rezo terços
enterro o que é fútil
ressurjo o inútil
sussurro o que sangra
grito ao que é estanque
todo dia
reinvento idéias
canto artérias em cantos
ventos
prantos
todo dia planto
ternura
vou entrar na folia
e cair na gandaia
para estreitar o laço entre nós
puro estado euforia
ao cair da alvorada
para experimentar
vou palatar pra beber o sabor
pra dar pé ternura
pra dar pé ternura e amor.
e cair na gandaia
para estreitar o laço entre nós
puro estado euforia
ao cair da alvorada
para experimentar
vou palatar pra beber o sabor
pra dar pé ternura
pra dar pé ternura e amor.
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