quarta-feira, 31 de março de 2010

esparadrapo


sutura.

hipérbole amena a divagar centelhas absurdas.

criatura.

ruptura.

dimensões sobrepostas a embalar carrosséis.

sexta-feira, 26 de março de 2010

armadura

que a serenidade guie rompantes de raiva a dilacerar semblante calmaria epiderme tênue.

a armadura habita dentro.

maremoto

adentro submersos sentidos maremotos andinos de aparente calma.
espelho d'água reflete o mergulho.
borbulho agudo entranhas devastadas.

perspectiva

Mãos que serenam vãos e apontam horizontes insólitos de esperança

masturbação

todas as possibilidades de reverberação extracraniana movimentam sinapses mirabolantes no vai e vem da masturbação neural

quinta-feira, 11 de março de 2010

reciclável

lixo inflama epiderme trôpega untada a mel e cólera...

despretensão

pretendo despretender tudo aquilo que me consome.
caminhar passo a passo no descompasso orgânico das razões_desejo.

terça-feira, 9 de março de 2010

aliterações

qual substrato da razão eminente descompassada a traduzir fluxos sanguíneos em vasos dilatados de prazer extremo.
sabor alheio às loucuras banhadas em curry e manga.
alitareções alternadas.
andarilhas.
apinhados apreços alcovas amadas.

salto

sutilezas escancaradas na superfície aguçam sensores milimétricos aprimorados a dor torpor e loucura.
olhares vastos em mínimo milésimo quadrado epiderme.
a densidade do espelho d'água depende de quem dá o salto.
o silêncio é apenas uma possibilidade de redenção.

quarta-feira, 3 de março de 2010

gravidade

dois segundos me separam da insanidade atenta na ponta dos dedos dos pés dormentes de saudade da suave leveza das noites estelares em órbita constelação.