furacões plasmáticos deslocam espaço-tempo
movimentam superfícies nucleares
escancaram sonoro advento
vento estrondo organismo encarnado
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
neandertal
madrugada frita neurônios ávidos a conectar palavras-pensamento. sinápses frenéticas impulsionam corpo atento. estático. linfático regurgitar simétrico analítico. raquítico morfeu sinaliza. avisa extra endórfino-propulsor. maremoto avassala frontal. mortal. neandertal assume descontrole. reflexivas passionais. invenções surreais. fantásticas dimensões astrais. autores abissais.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
instantâneos
instantâneos
flashes subterrâneos emergidos
substratos ungidos
abstraídos
esôfago mel percorre andanças tateadas
forja profunda
inunda
avassala
improváveis comunhões aladas
intersectam
introspectam
introjectam vigor
pudores invasores invadidos
enraizados
abnegados
expelidos
paz
morte
vivo
sábado, 14 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
ópio
é sangue que alimenta essa sanha
gotas de ópio a destilar anseios
vasculhar zona oculta em sombras hemisférios
tenebrosas lembranças a ventilar necrotérios
arreganha entranhas bolinadas em vil e torpe esplanada
distorcidas
destroçadas
gratinada pele ocre deformidades tatuadas
solo inóspito putrefatas enjauladas
jorro em jóia
sutileza esparramada
nobreza ejaculada
foda jornada
gotas de ópio a destilar anseios
vasculhar zona oculta em sombras hemisférios
tenebrosas lembranças a ventilar necrotérios
arreganha entranhas bolinadas em vil e torpe esplanada
distorcidas
destroçadas
gratinada pele ocre deformidades tatuadas
solo inóspito putrefatas enjauladas
jorro em jóia
sutileza esparramada
nobreza ejaculada
foda jornada
sábado, 7 de novembro de 2009
velejar
vejo vicejo velejo velo vir viver
vejo vicejo velejo velo vir viver
vejo vicejo velejo velo vir viver
vejo vicejo velejo velo vir viver viver viver viver viver viver viver
vejo vicejo velejo velo vir viver
vejo vicejo velejo velo vir viver
vejo vicejo velejo velo vir viver viver viver viver viver viver viver
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
pó
estripulia nunca é tarde
incitar anarquia pungente
aniquilar territórios insiptos
óbitos amarras porretes
estiletes ferem fundo enferrujados
aristocráticos fármacos sabonetes
alfinetes em bainhas sibilares
pré-molares estertores erva verde
derretido comprimido
encéfalo maníaco depressivo
pó cegueira luz nevrálgica
estilhaços suicidas nó nostálgico
incrimina toda sina
viver solo alucina
albumina
creatina
criolina
contamina
incitar anarquia pungente
aniquilar territórios insiptos
óbitos amarras porretes
estiletes ferem fundo enferrujados
aristocráticos fármacos sabonetes
alfinetes em bainhas sibilares
pré-molares estertores erva verde
derretido comprimido
encéfalo maníaco depressivo
pó cegueira luz nevrálgica
estilhaços suicidas nó nostálgico
incrimina toda sina
viver solo alucina
albumina
creatina
criolina
contamina
terça-feira, 3 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
nascente
nascente
idéias-conceito pipocam na lente
intermitentes
involuntárias
crescem à frente
dimensionam estados latentes alterados
alardeados excessos evocam torrentes
convocam
congregam
abnegam
exarcebam
insuflam a mente
fecundam
inundam ser simbiótico
semiótico orgânico luzente
antropofágico transbordante consciente
repente
domingo, 1 de novembro de 2009
faro
o caminho corta fundo a carne
talha à marra escolhas sentidas na pele
na tara
amarra desejos
dispara garras
insanas vozes riscadas
ornamento
dissipadas
agarra o que de mim pairou pleno a levitar fundo no denso presságio da calma
apara o que sem fim gritou a expelir lastro de mim a expandir epicentro exato da alma
faro
fóssil
fauna
talha à marra escolhas sentidas na pele
na tara
amarra desejos
dispara garras
insanas vozes riscadas
ornamento
dissipadas
agarra o que de mim pairou pleno a levitar fundo no denso presságio da calma
apara o que sem fim gritou a expelir lastro de mim a expandir epicentro exato da alma
faro
fóssil
fauna
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