segunda-feira, 26 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
gado 2
mais de 50% dos cereais comercializados no mundo são utilizados como alimento para animais e biocombustíveis.
o que é produzido pela agricultura em toda terra pode alimentar toda a população do planeta.
e a produção de carne continua a ser bem alimentada.
aritmética
a matemática faz parte do nosso dia-a-dia há muito tempo.
mas realmente parece que não sabemos dividir.
made in
os mesmos que puxam o gatilho.
terça-feira, 20 de abril de 2010
gado
o gado regurgita refastelado.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
homem-bomba
o ser humano existe há 200 mil anos.
nos últimos 50 anos implementamos de forma radical
o processo de auto-destruição.
ainda é possível conter a bomba relógio.
fórceps
e a gente insiste em arrancar a fórceps toda vida das entranhas terrenas.
deep blue
remar a favor da maré e aproveitar o fluxo para traçar caminhos próprios é descortinar as correntezas rumo ao azul profundo.
o mundo é uma gota no oceano infinitude.
quark
elétrons, nêutrons, prótons. fótons, grávitons, mésons.
quanto quark ainda precisará ser descortinado para embalar os átomos que insistem em gravitar ao redor de nossos corpos nus.
eletromagnética átima expressão.
lava
depois do mergulho ao centro da terra, nossa viagem em lavas derreteu o tempo e solidificou o âmago que nos une. ventre universo brota das profundezas em jorros vulcânicos. vida alimento segue em direção ao sol.
domingo, 18 de abril de 2010
hd
processadores pensamento.
memórias virtuais em nano-sentimentos gigabytes.
sensores despudores alimentos usinas estelares.
hds expandidos preservam arquivos nucleares.
memórias virtuais em nano-sentimentos gigabytes.
sensores despudores alimentos usinas estelares.
hds expandidos preservam arquivos nucleares.
déjà vu
uma picada no meio do asfalto agridoce. a luz intensa dos faróis já não contém a angústia embrulhada pra presente em periódicos déjà vu sincrônicos. rotativas teimam em alastrar crateras no centro da selva chuvosa. furos virtuais on line não diminuem a fúria celulose da besta fera. quimeras distantes engarrafadas na lagoa-barra. é cedo demais pra que seja tarde...
azeite
nascemos e morremos a todo instante. cada momento é uma possibilidade de redenção. estar atento aos micro-sentidos presentes em cada ação é libertário. a consciência guia nosso ser por dimensões inexploradas. a cada nova descoberta, a imprevisibilidade se manifesta aos gritos. endorfinas circulam criação arrebatadora. transgressão inevitável. o reencarne escolhe corpos vivos. livre arbítrio pra explorar escritos por todo lado. calo. falo. romper a posse pro movimento eternizar é a única possibilidade de expansão plena. o inconsciente azeita a mente.
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
retina
cheio de significados e significantes.
aos olhos da criança tudo se desnuda.
paz. luz. inunda...
aos olhos da criança tudo se desnuda.
paz. luz. inunda...
zelo
me sobro, colo
para que zele
em fim
cante
extrema unção
sua cela norte
a continuação
ardor que me cole
em sim extremo
abortar as cores
de Schopenhauer
no inverno,
de Kant.
poema-resposta a shala andirá
para que zele
em fim
cante
extrema unção
sua cela norte
a continuação
ardor que me cole
em sim extremo
abortar as cores
de Schopenhauer
no inverno,
de Kant.
poema-resposta a shala andirá
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
surfe
como um surfista que se lança ao mar, simbiose sábia entre correntes e ventos a impulsionar movimentos íntegros de vigor e identidade, traçamos caminhos por forças incomensuravelmente avassaladoras. em meio ao turbilhão de acontecimentos on line a seduzir rotas improváveis despertam criações urgentes. manter os eixos no prumo e sorver da onda toda plenitude é o desafio. que calmarias e tsunamis nos transbordem, transgridam, transformem.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
nove
atenção terráqueos. é chegada a hora da partida. favor desocuparem os seus corpos e encaminharem-se ao portão 9.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
as bordas do espaço tempo
a consciência da existência não necessariamente é o ato de existir. em todas as galáxias, dimensões, póros, arestas, aliterações, sinápses, catarses, convulsões, fluxo sanguíneo, fluídos vitais, plasmas, espasmos, cada possibilidade de aglutinação presente em células, átomos, desertos, dnas personificados de experiência única, todo genoma esclarece a oniciência salutar da óbiva força etéria que nos une e nos faz ser. uno, denso, multifacetado. existir não como uma ato isolado, coisificação ou massa corpórea apenas. é pra pirar, pairar, flanar, volitar. pirações, privações, crivações, expansões. piro, giro, respiro, alucino a constante vontade de expandir infinitamente rumo às bordas do universo. espaço-tempo. alargar lastros de mim. reivento o olhar e anuncio a morte a libertar plena luz pacificadora.
domingo, 4 de abril de 2010
artéria
a mutação é a tônica da vida. em todo o universo. inter, entre-matéria, a estática simplesmente inexiste. o movimento marca em vísceras significados e significantes distante milímetros bilhões de anos luz. o que nos aproxima nos repele. o que nos afasta aglutina. todos os sins estão impregnados de nãos. todos os nãos são sins...
a artéria pulsa em infindáveis conexões.
a artéria pulsa em infindáveis conexões.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
falácia
palavras inebriam significados escancarados em gestos torpes. o que vivemos finca na história nosso ser nú. nada é tão adestrado que resista uma eternidade ao manipular oral. atos são fatos incontésteis de existência...
alimento
marginais desejos em teclas baticundum estalam dedos alheios a vontades alvejadas alfabeto adentro. o que alimenta, fecunda...
digestão
cérebro refastelado...poema digestivo degustado pós banquete light, all right, bora botar o estômago pra trabalhar...
galope
carruagem disparada sofisma entranhas molhadas. e no canal que te esconde revelada, ofegantes movimentos, tempero, pimenta, alvorada.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
nó
Um nó nas entranhas paralisou-me instantes eternos.
Aos berros silenciosos supliquei por cada poro sedento de misericórdia felina.
Menina fez-se presente em ausência súbita.
Estúpida resina sádica.
Módica melódica.
Surdina.
Aos berros silenciosos supliquei por cada poro sedento de misericórdia felina.
Menina fez-se presente em ausência súbita.
Estúpida resina sádica.
Módica melódica.
Surdina.
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