proliferação desenfreada
anuncia a catástrofe urgente.
a semente de todo mal
impregna o sal e o azeite.
aceite a inseminação
que amarga o teu gosto quente.
a frenética putrefação não escolhe
a conta
o caule
o cacete
é tempo de implosão
implore pela lâmina
antes que seja tarde.
aguarde a secura na boca
quando as entranhas
escorregarem aos dedos.
mastigue o nó que prende
a cura
macula o parto pré-maturo
pós insanidade santa.
pregue os olhos na cruz e
isenta o delírio da dor
mantra
rasga a fibra que te corta
fundo
inunda o mundo
de temperos
e odores
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Dos Gigantes (por Shala Andirá)
Dos Gigantes. ( Para Roberto Pontes)
Então era o barro
o escarro do velho
Anjo
Colisão de fonemas acres
impelidos no massacre
da treva espessa
Esta sabida dor de cabeça
Luz à fronte
que padeça
Acorde antes que o gigante adormeça
o sangue submerso
tu te cresces a cada verso
Ecoa intenso interno
teu implosivo inverso
pluriverso
Da prostituição do ser
cresce avesso
o teu verbo
Caveira do ego
estalada à prego.
Shala Andirá
Então era o barro
o escarro do velho
Anjo
Colisão de fonemas acres
impelidos no massacre
da treva espessa
Esta sabida dor de cabeça
Luz à fronte
que padeça
Acorde antes que o gigante adormeça
o sangue submerso
tu te cresces a cada verso
Ecoa intenso interno
teu implosivo inverso
pluriverso
Da prostituição do ser
cresce avesso
o teu verbo
Caveira do ego
estalada à prego.
Shala Andirá
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