segunda-feira, 5 de abril de 2010

as bordas do espaço tempo

a consciência da existência não necessariamente é o ato de existir. em todas as galáxias, dimensões, póros, arestas, aliterações, sinápses, catarses, convulsões, fluxo sanguíneo, fluídos vitais, plasmas, espasmos, cada possibilidade de aglutinação presente em células, átomos, desertos, dnas personificados de experiência única, todo genoma esclarece a oniciência salutar da óbiva força etéria que nos une e nos faz ser. uno, denso, multifacetado. existir não como uma ato isolado, coisificação ou massa corpórea apenas. é pra pirar, pairar, flanar, volitar. pirações, privações, crivações, expansões. piro, giro, respiro, alucino a constante vontade de expandir infinitamente rumo às bordas do universo. espaço-tempo. alargar lastros de mim. reivento o olhar e anuncio a morte a libertar plena luz pacificadora.

Um comentário:

  1. Realmente Roberto, agora somos... As bordas do espaço tempo.

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